No dia 24 de agosto fui à exposição Holocausto - Trevas e Luz,
realizada pelo Museu do Amanhã em parceria com o Museu do Holocausto de
Curitiba.
Um
pequeno remenber do que foi o Holocausto: “foi um triste capítulo na história
da humanidade, não muito distante, iniciado com a ascensão de Adolf Hitler ao
poder na Alemanha, em 1933, e intensificado durante a Segunda Guerra Mundial,
consistiu na perseguição e no aniquilamento de cerca de 6 milhões de judeus
pelos nazistas e seus colaboradores. Um projeto de extermínio de um povo,
amparado em sistemas burocráticos. Ciganos, pessoas com deficiência,
homossexuais, negros, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos também foram
perseguidos por razões étnicas ou nacionais.”
E
enquanto eu caminhava pelo pequeno corredor da exposição, me peguei observando
fotos de inúmeras crianças, que foram tiradas de suas casas, de suas escolas,
de suas famílias e principalmente lhe tiram sua infância. E me perguntava, por
quê? Porque fizeram isso com elas? Como eles sobreviveram a isso tudo? E não conseguia encontrar uma resposta. E me
deparei com um pequeno dizer de um dos sobreviventes, que diz o seguinte:
Existe uma longa estrada de sofrimento a sua frente. Mas não percam a coragem.
Vocês já escaparam do maior perigo: seleção. Portanto, agora reúnam suas forças
e não percam a esperança. Nós todos veremos o dia da libertação. Tenham fé na
vida. Fujam do desespero e vocês conseguiram manter a morte longe de vocês.
Este inferno não é ETERNO [...] Ajudemo-nos uns aos outros. Este é o único meio
de sobrevivermos. Elie Wiesel” E isso veio como um pequeno acalento ao meu
coração que estava partido, como a força deles fez com que superassem aquele
inferno que foi na vida deles, por anos.
E
vejo essa exposição como um lembre a cada um de nos, que estamos vivendo num
mundo com inúmeros genocídios, graves violências, falta de amor, falta de
respeito um pelo outro, ela mostra que devemos começar a rever nossos
conceitos, em nossas atitudes, será que não estamos pensando como aqueles
Nazistas? O que estamos passando para nossas futuras gerações? Pois como diz
Anne Frank: O que é feito não pode ser desfeito, mas podemos prevenir que
aconteça novamente.
Que as lições dos
sobreviventes sirvam de farol para nos guiar por Amanhã plurais. Ame mais, respeite mais!
Sobreviventes do Holocausto. |